Com um capital social de um milhão de escudos cabo-verdianos, e sede na ilha de São Vicente, a empresa dedica-se à produção de engenhos e acessórios de pesca (anzóis, palangres e “cachaloteras”) para pesca de fundo.
A Poutada escolheu instalar-se em Cabo Verde, tendo em conta o posicionamento geoestratégico do arquipélago, próximo de África, das Américas e da Europa, mas também devido ao “acolhimento do povo cabo-verdiano”.
A empresa tornou-se uma das primeiras a registar-se no Centro Internacional de Negócios de Cabo Verde.
Em 2016, a empresa fez um investimento considerável em matéria-prima, para desenvolver a sua atividade operacional, e formou e capacitou cerca de 300 trabalhadoras. A formação profissional seguiu normas técnicas internacionais, para que os engenhos e acessórios de pesca produzidos em Cabo Verde possam ser competitivos e comercializados em qualquer parte do mundo.
A fábrica da Verdeveste – Indústria de Vestuário, SARL, na Zona Industrial do Lazareto, foi construída em 1999 e iniciou com capital social estrangeiro, da Impetus Portugal Têxteis, SA, o único sócio da empresa.A Verdeveste dedica-se à concepção, desenvolvimento, produção, distribuição e venda de vestuário.
A aposta da Impetus Portugal Têxteis em Cabo Verde teve como objetivo aumentar a competitividade da empresa, tendo em conta a concorrência do Oriente, da América do Sul e outros mercados emergentes, com produção a baixo custo.
A localização geográfica de Cabo Verde, próximo à Europa, a estabilidade política e social, a mão-de-obra com boa capacidade de aprendizagem, incentivos fiscais e o apoio das autoridades locais foi o que fez a empresa portuguesa escolher o arquipélago.
A Verdeveste produz roupa interior para homem desde 2001, mantendo a mesma qualidade, poder de inovação, serviço e capacidade de resposta. Começou por ter o estatuto de Empresa Franca e opera atualmente no âmbito do Centro Internacional de Negócios de Cabo Verde.
Ao investimento inicial em edifício, máquinas, estudos e projetos, foram feitos investimentos continuados, de 2001 até à data, também em edifício, máquinas, deslocalização de equipa técnica e formação, na ordem dos 239.000 contos. Toda a produção é exportada para Portugal, para a casa-mãe Impetus, que, posteriormente, faz a distribuição.
A empresa emprega, atualmente, cerca de 112 colaboradores, após ter passado por um período de reestruturação e aumento de produtividade. Com capacidade produtiva anual estimada em 2 milhões de peças (pijamas, ceroulas, slips/briefs e boxers), a sua produção destina-se a mercados como Portugal, Áustria, Alemanha, França, Espanha, entre outros.
Com 20 anos de história, este é um investimento que prova ser viável e lucrativo produzir para exportar a partir de Cabo Verde!
O primeiro estudo físico-químico e microbiológico ao vinho Chã, produzido junto ao vulcão da ilha do Fogo, concluiu pela sua boa qualidade e caraterísticas antioxidantes, anunciou hoje a autora da investigação, Maria Teixeira.
Saiba mais em: Estudo inédito reconhece qualidade do vinho do vulcão do Fogo – Balai
Com uma forte tradição na produção de rum – o célebre e genuíno grogue de Cabo Verde -, o País aventura-se agora na produção da sua primeira vodka nacional.
“Prosperous” – sucessora dos gins “Oásis” e “Kriol” – é uma vodka premium à base de trigo – particularidade que lhe confere um carácter e sabor únicos – e destilada com perícia, a partir da selecção dos melhores ingredientes locais. Esta é uma opção consciente dos seus promotores e que se deve, essencialmente, a uma política de apoio à promoção do desenvolvimento local.
A empresa, sediada na cidade da Praia e responsável pela produção, desde Dezembro de 2019, da primeira marca de vodka cabo-verdiana, aposta fortemente na excelência, privilegia o trabalho e as parcerias com pequenos negócios e produtores e, procurando ser fiel à sua política de responsabilidade social, emprega, maioritariamente, jovens em dificuldade.
Não obstante a sua tenra idade, a Prosperous Vodka venceu recentemente o Prémio do “International Taste Institute” de Bruxelas, atribuído por um júri de especialistas externos e independentes, peritos em sabores profissionais, de mais de 20 países e membros das mais prestigiadas associações de Chefs e Sommeliers, alguns deles com estrelas Michelin.
Este é, sem dúvida, um importante estímulo em reconhecimento da aposta e do investimento que a jovem empresa tem vindo a fazer na excelência e na qualidade, e um estímulo que se poderá também traduzir em interessantes oportunidades de negócios e de expansão do seu mercado … levando consigo, orgulhosamente, o nome de Cabo Verde!
O acesso a um mercado maior possibilitará aumentar a produção e com isso vender os bens ou serviços a preços mais reduzidos para o consumidor final, disse a presidente da Associação de Produtores do Vinho do Fogo (APVF).
Saiba mais:
Fogo: Acesso a um mercado maior possibilitará aumentar a produção – associação de produtores
O webinar “Promovendo exportações através do AGOA e diversificação económica de Cabo Verde”, que teve lugar a 13 de agosto, teve como finalidade a introdução de recursos e oportunidades para as empresas cabo-verdianas oferecidas pelo mercado dos Estados Unidos.
O evento que foi realizado de forma totalmente online foi organizado pela Cabo Verde TradeInvest em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento e Câmara de Comércio de Barlavento, com o apoio da Embaixada dos Estados Unidos em Cabo Verde, USAID e a West Africa Trade and Investment Hub.
A formação contou com a inscrição de 120 formandos, entre eles as empresas nacionais BADIA Natural Cosméticos, Terra Verde, Royal, Jbey – Sol na Baia, AFREEKANA, Kriol Destillery, Maria Chaves, Vinho Sodade, Zebra Travel e Paradise Soaps. O retorno das entidades envolvidas e dos formandos foi muito positivo e demonstrou a vontade de continuar a trabalhar mais no sentido de exportar os seus produtos para o mercado dos Estados Unidos da América através do AGOA.
Maria Graça, Administradora da ASDE Nova
“Parabenizamos os organizadores do webinar AGOA realizado no passado dia 13 de agosto e que efetivamente serviu para um melhor entendimento sobre o AGOA e o West Africa Trade & Investment Hub.
O webinar foi de extrema utilidade e motivador para prosseguirmos com os nossos objetivos de exportação para os EUA. Os especialistas apresentaram os temas de forma clara e objetiva e as informações muito importantes. Devemos agora trabalhar no sentido de tirarmos proveito deste programa tão importante como é o AGOA.
Muito obrigada pela excelente oportunidade que me foi dada em aprender mais sobre o AGOA”.
Inês Silva – Paradise Soaps
“É com grande apreciação que escrevo. Sinto-me reconhecida pelo convite que me foi enviado para participar do evento zoom. Eu considerei muito informativo e consegui entender como a AGOA funciona. Espero sinceramente por novas sessões em breve. Muito obrigada.”
Carlos Silva – Terra Verde
“A participação na formação à distância a convite da Cabo Verde TradeInvest sobre os critérios de elegibilidade do AGOA, foi muito importante para ficar a conhecer melhor o AGOA e suas potencialidades de negócio em outro patamar de oportunidades e horizontes que se abrem para alavancar a nossa Marca e produtora de Sabonetes Artesanais Naturais”
Do lado das entidades organizadoras, a satisfação e o apelo à promoção da exportação também se fizeram notar:
Amanda Porter, Ministra Conselheira da Embaixada dos EUA em Cabo Verde
O setor empresarial privado em Cabo Verde tem muito potencial que os Estados Unidos gostariam de ajudar a perceber. Como muitos de vocês sabem, o Ato Africano de Crescimento e Oportunidade (ou AGOA) foi originalmente promulgado em 2000 e foi estendido até 2025.
Apenas 38 países são elegíveis para acesso ao mercado livre de impostos através do AGOA. Com base nesta ferramenta, os mercados poderão fomentar as suas economias, reduzir a pobreza, respeitar os direitos humanos, estabelecer o Estado de Direito e o pluralismo político e combater a corrupção.
Cabo Verde é líder no continente em todas essas áreas. É por isso que, nos próximos anos, gostaríamos de ver mais empresas cabo-verdianas aproveitarem os benefícios do AGOA, contribuindo para o crescimento económico e fortalecendo os laços comerciais com os Estados Unidos.
Mesmo que alguns aspectos da economia de Cabo Verde tenham sido abalados pela pandemia COVID-19, a reputação do país como líder democrático e económico na região permanece forte. E vocês – as empresas do setor privado de Cabo Verde – terão um papel fundamental a desempenhar na recuperação económica do país a partir dessa crise.
Ana Maia – Administradora da Cabo Verde TradeInvest
“Promover a exportação, tem especial importância nesta atual conjuntura. É fundamental que empresas com capacidade de exportação consigam abordar mercados internacionais. A pandemia do Covid-19 trouxe muitos desafios ao mundo e mais especificamente a países como Cabo Verde, onde as empresas foram obrigadas a reinventarem-se.
Temos ouvido alguns relatos de empresas cabo-verdianas que só não fecharam as portas porque conseguiram exportar o excedente de produção que tinham previsto para o consumo interno.”
A formação terá continuidade através de um encontro que será realizado em breve com os formandos e entidades envolvidas, no sentido de abordar quais as necessidades de adequação do AGOA ao contexto cabo-verdiano para a promoção da integração desta ferramenta na exportação e, consequente, pleno usufruto dos seus benefícios.
CV TradeInvest e USAID/West Africa Trade Hub organizam formação para Exportação através do AGOA https://cvtradeinvest.com/news/cv-tradeinvest-e-usaid-west-africa-trade-hub-organizam-formacao-para-exportacao-atraves-do-agoa
A Garça Real, marca de bebidas espirituosas, produzidas e engarrafadas em Santo Antão, está a preparar nova exportação para o mercado dos Estados Unidos da América para realizar ainda este ano.
A intenção de continuar a exportar foi motivada pelo sucesso do produto nesse mercado resultante da primeira experiência realizada em dezembro do ano passado, quando a empresa exportou um contentor de 20 pés com cerca de 8 a 10 mil garrafas de grogue.
De acordo com a gestora da marca, Helena Delgado, a recepção do mercado foi muito boa, o que motivou a proposta de fazer novo envio em breve com o mesmo volume. Acrescentou ainda que a empresa tem planos para exportar os seus produtos para a Europa a breve trecho.
A empresa faz o engarrafamento do seu produto na localidade de Garça, na Ribeira Grande de Santo Antão, sendo uma empresa da família Oliveira Delgado, que tradicionalmente faz a extração da cana sacarina e produção do grogue há mais de 100 anos. Da bebida engarrafada, são comercializados o grogue, grogue velha e ponche de Mel de Cana.
A Garça Real esteve presente na primeira Expo Económica e Comercial China – África que teve lugar em novembro de 2019, na província de Hunan, com a presença de mais de 10 mil convidados de 53 países africanos, tendo representado Cabo Verde no certame. No mesmo mês também participou na feira de Xangai, juntamente com uma delegação nacional liderada pelo Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro.
A marca Garça Real foi lançada em agosto de 2017 e está inscrita no Diretório de Empresas Exportadoras e Prestadoras de Serviço da Cabo Verde TradeInvest.
A marca de bebidas espirituosas Kriol Distillery exportou 3 456 garrafas de vodka, de 70cl, com destino a França esta semana pela primeira vez e pretende chegar a outros mercados internacionais europeus.
De nacionalidade cabo-verdiana e com base em Santiago, além da vodka, a empresa produz Gin normal e Pink Gin (com mistura da flor do bissap), fornecendo o mercado nacional e também internacional.