Realiza-se entre os dias 17 e 19 de Outubro a 24.ª edição da Feira Internacional de Macau (MIF) e a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX). Em Macau, vão estar expositores de empresas do interior da China, Angola e Brasil, por exemplo, mas o destaque vai para Cabo Verde, que é o país parceiro deste ano, e para a província de Jiangsu.
Esta é a 24.ª edição da Feira Internacional de Macau (MIF), que junta também a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX) no Venetian. Ontem, na conferência de imprensa que serviu para apresentar esta edição, a organização adiantou que os destaques deste ano vão para Cabo Verde e para a província de Jiangsu, no interior da China. O evento ocupará uma área de cerca de 30 mil metros quadrados, e, no total, vai ter a presença de 1.750 stands. O orçamento do evento, que se realiza entre os dias 17 e 19 de Outubro, é de 33 milhões de patacas.
Organizada entre o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e outras 15 entidades económicas e comerciais de Macau, do interior da China e de Hong Kong, a MIF tem como tema “Cooperação – Chave para Oportunidades de Negócio”. Vão participar empresas do interior da China, Taiwan, Hong Kong, Angola, Brasil, Timor-Leste, da Europa e dos Estados Unidos da América. Cabo Verde, o país em destaque nesta edição, terá um pavilhão temático que ocupará 180 metros quadrados. Já a província parceira, Jiangsu, terá um pavilhão de 300 metros quadrados.
Segundo Ana Lima Barber, presidente da Cabo Verde TradeInvest, delegação do país africano traz a Macau 40 elementos. O ministro da Indústria, Comércio e Energia de Cabo Verde, Alexandre Dias Monteiro, vai liderar a delegação, que conta também com a ministra da Educação do país, Maitza Rosabal Peña.
Serão apresentados o ambiente, as políticas de investimento, convenções e oportunidades económicas e comerciais. “Queremos atrair mais investimento para Cabo Verde”, disse a responsável pela participação cabo-verdiana, acrescentando que a comitiva quer “reforçar o engajamento nas parcerias” com o mercado asiático. Ana Lima Barber reforçou que a exposição em Macau é “uma boa plataforma” para que o país africano se apresente ao mercado. Jiangsu vai trazer a Macau 12 empresas que vão apresentar projectos do património cultural imaterial, artesanato, tecnologias e outras indústrias.
Além das exposições, realizar-se-á, no dia 17, a 9.ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, de Macau e dos Países de Língua Portuguesa e o Fórum de Cooperação Jiangsu-Macau-Cabo Verde. Este ano, pela primeira vez, o trabalho de Macau enquanto plataforma entre a China e os países lusófonos vai estar exposto na Zona de Exibição dos Trabalhos da Plataforma de Cooperação entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Vão realizar-se ainda sessões de bolsas de contactos, desfiles de moda e exposições de artesanato, por exemplo.
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