1 de fevereiro de 2018
Cabo Verde manteve este ano a liderança dos países lusófonos no Índice de Democracia elaborado anualmente pelo The Economist, ocupando o 23.º lugar entre os 167 Estados analisados, três posições à frente de Portugal e 26 do Brasil.
O The Economist Intelligence Unit, subordinado ao tema “Liberdade de Expressão Sob Ataque”, considera Cabo Verde, Portugal, Timor-Leste e Brasil “democracias com falhas”, enquanto Moçambique se situa no limiar inferior dos “regimes híbridos” e Angola, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial surgem como “autoritários”.
O índice tem em conta cinco principais indicadores — processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do Governo, participação politica, cultura política e liberdades civis.
Entre os países lusófonos, e dividindo por indicadores, Cabo Verde tem índice que variam entre os 9,17 pontos (processo eleitoral e pluralismo) e os 6,67 (participação política).
Num máximo de 10 pontos, que nenhum dos Estados analisados conseguiu obter — Noruega (9,87), Islândia (9,58) e Suécia (9,39) são os três mais bem classificados -, Cabo Verde foi creditado com 7,88 pontos (23.º lugar global), Portugal com 7,84 (26.º), Timor-Leste com 7,19 (43.º) e Brasil com 6,86 (49.º).
Sobre o autor